A atriz Maria Maya se apresentou no Festival de Teatro com a peça “Obituário Ideal”
"Pode parecer mórbido, mas tem bastante humor. O humor vem do absurdo, da massa violenta que vivemos. É uma peça leve, com estética dos anos 50. Parece comercial de margarina", afirmou. Nogueira complementou. “Os personagens usam frases como ‘morrer de bala perdida é melhor que por atropelamento’, ‘morte de velho não emociona’ e ‘velório de pobre é melhor’. Uma TV fica ligada o tempo inteiro, incluímos notícias do cotidiano com a voz da (jornalista) Maria Beltrão, além de programas como o do Chacrinha e ‘Repórter Esso’. É minha peça mais linear”.
Por conta do estilo de incluir fatos, o autor mexe no texto. “Só não mexi hoje porque não deu tempo”. E comparou a estrutura do espetáculo, que inclui o uso de tecnologia, ao filme vencedor do Oscar deste ano. “’O Artista’ faz exatamente o que eu faço, pegar uma linguagem que deu certo e apresenta-la de uma nova forma. Eu acho, por exemplo, a estrutura folhetinesca de novela fantástica”.
A parceria entre os dois surgiu na peça ‘Play’. “Também sou produtora e tento trazer novos autores. E bacana estimular isso. Após uma temporada em cartaz no Rio de Janeiro, vamos para São Paulo e, em agosto, viajaremos pelo interior do Rio. Em junho estreio a peça ‘Pop Corn’”, contou a intérprete de Raíssa na novela “Aquele Beijo”, que chega ao fim no próximo dia 13.
A ação das cenas faz com que Maria troque de roupa cinco vezes no espetáculo. “A gente está lindo em cena. Em toda peça ele fica de cueca do meu lado”, brincou. Nogueira devolveu. “Eu acho que o público merece ver a Maria de calcinha e sutiã no palco”.
Na coletiva de imprensa realizada durante o dia, a atriz falou sobre a morte de Chico Anysio, de quem é sobrinha-neta. “Há uma semana, perdi meu tio. Infelizmente não poderei estar na missa de sétimo dia, mas estarei em cena, fazendo o que ele mais gostava: atuar. É uma data emotiva para mim".
Fonte: Quem Notícias
Postado por Daiane Rodrigues
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